quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Dor Lombar e Hidroterapia

Ter dor lombar é comum! Essa afirmativa é sempre difícil para a maioria dos pacientes, que respondem: "mas a minha dor...". A nossa dor é sempre a mais importante, e pensando nisso, nós terapeutas devemos nos preocupar com essa dor, a dor do nosso paciente e não de como fulano ou ciclano estão reagindo a terapia A ou B. Nosso caminho é sempre baseado nas evidências mas nunca tirando o paciente do seu lado. O tratamento de afecções da coluna deve ser realizado em parceria, você e seu paciente devem ser um time, se um dos dois não colabora, tudo vai por água abaixo e todas  as baboseiras, e o efeito nocebo que acompanham, vindas dos Dr Googles e da máfia cirúrgica ortopédica, vão vencer a batalha da dor lombar.
Leituras de artigos científicos são sempre complexas, mas esse artigo esclarece muito e deve nos direcionar nas escolhas de nossas intervenções. O Colégio Americano de Fisioterapia, fez um guia, baseado nas evidências dos últimos anos, de como tratar os paciente com dor lombar aguda, sub aguda e cronica, de forma não invasiva e trago pra vocês aqui o resumo das três recomendações para essas fases de dor lombar e o link do artigo.

Noninvasive Treatments for Acute, Subacute, and Chronic Low Back Pain: A Clinical Practice Guideline From the American College of Physicians
Robert M. McLean, MD; and Mary Ann Forciea, MD
Anals of Internal Medicine - Fev 2017


Recomendações

Recomendação 1:
Sabendo que a maioria dos pacientes com dor lombar aguda ou subaguda melhora ao longo do tempo, independentemente do tratamento, os clínicos e os pacientes devem selecionar tratamento não-farmacológico com calor superficial, massagem, acupuntura ou manipulação espinhal. Se o tratamento farmacológico for associado, os clínicos e os pacientes devem optar por medicamentos anti-inflamatórios não esteróides ou relaxantes musculares esqueléticos 

Recomendação 2: 

Para pacientes com dor lombar crônica, os clínicos e os pacientes devem inicialmente selecionar o tratamento não-farmacológico com exercícios ativos, reabilitação multidisciplinar, acupuntura, redução do estresse, tai chi, ioga, relaxamento progressivo, biofeedback eletromiográfico, Terapia a laser de baixo nível, terapia cognitivo-comportamental ou manipulação espinhal. 

Recomendação 3:


Em pacientes com dor lombar crônica que tiveram uma resposta inadequada à terapia não-farmacológica, os clínicos e os pacientes devem considerar o tratamento farmacológico com antiinflamatórios não esteroidais como terapia de primeira linha, ou tramadol ou duloxetina como terapia de segunda linha. Os clínicos só devem considerar opióides como uma opção em pacientes que falharam os tratamentos acima mencionados e apenas se os benefícios potenciais superam os riscos para os pacientes individuais e após uma discussão dos riscos conhecidos e benefícios realistas com os pacientes. 

segue o link do artigo na integra:

As recomendações são bem claras e diretas, devemos proporcionar ao nosso paciente o caminho correto das evidências.
Na hidroterapia podemos atender muitos dos tópicos propostos para todas as fases de dor lombar: Calor superficial, massagem ou hidromassagem nos casos agudos e sub agudos e exercícios ativos, relaxamento progressivo e redução do estresse nos casos crônicos. Associamos a tudo isso, redução da sobrecarga articular, menor cinesiofobia e ao trabalho conjunto da acupuntura, assim teremos sempre resultados brilhantes para o nosso paciente e sua dor.
Um grande abraço e até!


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

HIDROGINÁSTICA???

A água e um ambiente muito prazeroso, realizar atividade física dentro dela então. 
Sempre que é indicado, prescrevo para meus paciente a continuidade do tratamento dentro da água através da hidroginástica, principalmente nos paciente com dor crônica, onde há o quadro de cinesiofobia (medo de se mexer) instalado. Nós somos responsáveis por essa quebra de padrões, medos e posturas viciosas.
Praticar uma atividade física regular é fundamental para o restabelecimento de novos padrões de movimento e sim, a menor sobrecarga articular e o aquecimento da água, levam ao um melhor conforto para a aderência desse hábito.
Experimente, encaminhe seus paciente para atividades na água. Se vem da fisioterapia convencional, mande pra hidroterapia; sem vem da hidroterapia, evolua e encaminhe para hidroginástica. Os resultados serão surpreendentes eu garanto! 
Um grande abraço e até!

Natação Infantil

Após a restruturação da Clínica Espaço São Francisco, foi criado o espaço para melhorar o conforto de nossos bebês.
A natação é uma atividade completa, que estimula a coordenação motora, melhora o condicionamento cardio respiratório além de criar o excelente hábito da prática de atividade física. Devemos estimular nossos filhos à realizar uma atividade, o mais precoce possível e a natação pode oferecer isso. Marque uma aula experimental e desfrutar de nossa piscina coberta e aquecida com a Professora Kézia Daudt. (2711-1179)







quarta-feira, 1 de julho de 2015

Hidroterapia é saúde


Muito se tem falado hoje em dia sobre os benefício da atividade física em ambiente aquático, e cada dia mais e mais adeptos estão procurando locais para iniciar alguma delas.
Todas as atividade aquáticas tem suas vantagens, mas a hidroterapia tem atenções diferenciadas que são importantes serem esclarecidas.

O atendimento hidroterápico é realizado por um profissional de Fisioterapia que deve apresentar
Cursos de especialização ou pós graduação em reabilitação aquática e experiência no atendimento, já que se trata de um ambiente totalmente diferente do convencional.

O trabalho da hidroterapia se diferencia principalmente pela individualidade que deve ser dada a cada paciente e por embasar sua terapêutca na cinesioterapia aplicada. Deve ser realizado de forma individual (um terapeuta e um paciente) ou no máximo em dupla, para que seja respeitado a particularidade de cada patologia apresentada pelos clientes. Grupos maiores que dois pacientes já pode atrapalhar a atenção do terapeuta e tender a uma aula sem direcionamento adequado ou impossibilitando aplicação de técnicas mais específicas (watsu; Bad Ragaz; terapia manual sub aquática, etc.), prejudicando a evolução do paciente.

Poucas são as contra indicações à hidroterapia, pois o ambiente aquático é extremamente propício a estimular pessoas de todas as faixas etárias e variadas limitações funcionais, oferencendo um atendimento mais agradável; como menor sobrecarga das estruturas osteomioarticulares e com grande opções de atividades de acordo com cada paciente.

Se você tem alguma restrição funcional e precisa buscar uma atividade que traga todos esses benefícios, consulte seu médico e procure um profissional de fisioterapia especialidado que possa lhe oferecer o que há de melhor em resultados terapêuticos na atualidade. Hidroterapia é saude.

Um abraço a todos!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Nosso espaço


Essas são as instalações do Espaço São Francisco, localizado na rua Goytacazes nº 51, São Francisco, Niterói - RJ (3ª rua à direita após o Mc Donalds do canal de São Francisco)





























sábado, 16 de julho de 2011

Busca de Remédios

Se você tem alguma dúvida sobre qual medicamento esta tomando (nome, fabricante, preço medio no País se existe outra marca ou genérico) consulte este site que é super interessante:

http://www.consultaremedios.com.br/

Um abraço!!!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

CONFUSÃO MENTAL DOS IDOSOS, SAIBA PORQUÊ...


Não só os de 60 ou mais precisam saber. Comente sobre isso com pessoas do seu convívio.


Sempre que dou aula de Clínica Médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta:


-Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?


Alguns arriscam: "Tumor na cabeça". Eu digo: "Não".
Outros apostam: "Mal de Alzheimer". Respondo, novamente: "Não".
A cada negativa a turma espanta-se. E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns:

- diabetes descontrolado;
- infecção urinária;
- quando a família passa um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.

Parece brincadeira, mas não é. Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos.

Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo. Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos ("batedeira" ), angina (dor no peito), coma e até morte.
Insisto: não é brincadeira! !!

Na melhor idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água no corpo. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento. Portanto, os idosos têm menor reserva hídrica.

Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.

Conclusão:

Idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo.

Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.

Por isso, aqui vão dois alertas:

O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro.

Lembrem-se disso!

Meu segundo alerta é para os familiares: Ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que eles estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que sejam sintomas decorrentes de desidratação.

"Líquido neles e rápido para um serviço médico".

Fonte -  E-mail pessoal com seguinte autor:



Arnaldo Lichtenstein (46), médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).